O ser humano vem utilizando a fermentação alcoólica há séculos. Graças à liberação de CO2 durante o processo, esse tipo de fermentação é largamente empregado para fabricar pães, bolos e biscoitos. O álcool etílico obtido, por sua vez, serve como produto de limpeza, combustível para automóveis e, entre outras aplicações, na fabricação de bebidas alcoólicas.
Dessa maneira, cerveja, vinho, uísque, vodca, cachaça e outras bebidas alcoólicas têm em comum o álcool etílico, a droga psicotrópica que mais vítimas faz no Brasil e no mundo, ou seja, o álcool pode praticamente destruir física e mentalmente um indivíduo. Sob o efeito dessa droga, entre outros males, o estômago pode ficar com a parede interna irritada, favorecendo o surgimento de gastrites e úlceras; no fígado, muitas células morrem e pode se desenvolver a cirrose hepática. Essa doença faz com que esse órgão deixe de executar adequadamente suas funções, podendo levar o indivíduo à morte.
AÇÃO DO ÁLCOOL NO ORGANISMO
No entanto, quando o álcool invade o cérebro, as pessoas percebem mais facilmente a intoxicação alcoólica. O álcool afeta os reflexos e a coordenação motora, daí o perigo que uma pessoa alcoolizada representa ao dirigir um veículo. O álcool etílico atua como inibidor do sistema nervoso central. Um dos seus efeitos no cérebro é “adormecer” as regiões responsáveis pela “autocensura”, tornando o indivíduo mais “descontraído”. Algumas pessoas consideram que, ingerido em pequenas doses, o álcool pode desinibir e, assim, facilitar a comunicação social. Porém, a inibição nervosa se torna mais evidente quando o álcool começa a comprometer a fala, a coordenação motora, o pensamento e outras
funções, podendo levar a pessoa a um estado de inconsciência ou mesmo coma até a morte. Quando o consumo social de álcool vai dando lugar a um consumo diário, a pessoa pode se tornar dependente da droga, transformando-se em alcoólatra. Isso acontece com tanta frequência que o álcool é a droga psicotrópica responsável pelo maior número de internações hospitalares no Brasil.
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