As impressões digitais (também chamadas de datilograma ou dermatoglifo) é o desenho formado por saliências (elevações da pele) nas pontas dos dedos, chamadas de papilas. Essas marcas são únicas em cada indivíduo, sendo utilizadas como forma de identificação de pessoas há séculos.

Os diferentes padrões (desenhos) das impressões digitais são formados por eventos únicos que ocorrem durante a gestação, como a posição específica do feto no útero antes do nascimento, a densidade exata do líquido amniótico que gira em torno dos dedos, a maneira como o bebê toca a si mesmo e as estruturas ao redor, o movimento do bebê conforme ele muda dentro do útero e a velocidade e tamanho com que ele cresce, todos esses eventos garantem que essa característica física seja verdadeiramente única. Por esses motivos não há chance de o mesmo formato de impressão digital se formar duas vezes, porque não há chance de um conjunto idêntico de eventos pré-natais ocorrendo na mesma extensão e da mesma maneira ao mesmo tempo. Fatores genéticos não interferem diretamente nesses padrões ou formas.

1ª – Não mudam durante toda a vida.

2ª – São necessárias para segurar objetos, se não existissem a pele seria lisa e não teríamos a aderência necessária para segurar objetos sem que escorregassem.

3ª – Gêmeos univitelinos (idênticos) têm o mesmo DNA mas impressões digitais diferentes.

4ª – São utilizadas como forma de identificação de pessoas há séculos.

5ª – Papiloscopia é a ciência forense que trata da identificação humana por meio das papilas dérmicas que formam as digitais, o profissional que atua nessa área é o papiloscopista.

6ª – A impressão digital apresenta pontos característicos e formações que permitem a um perito ou um papiloscopista identificar uma pessoa de forma bastante confiável. Tal comparação é também feita por sistemas computadorizados, os chamados sistemas AFIS (Automated Fingerprint Identification System, Sistema de Identificação Automatizada de Impressão Digital).

7ª – Algumas pessoas, apresentam as pontas dos dedos lisas, o que caracteriza a chamada Síndrome de Nagali; nestes casos, a identificação é feita pela íris ou outra forma de identificação biométrica adequada.

8ª – A utilização de impressões digitais para identificação de pessoas existe desde a antiguidade em diversos lugares, como Mesopotâmia, Turquestão, Índia, Japão e China, com o objetivo de autenticar documentos e selar acordos.

9ª – O primeiro sistema de identificação por impressões digitais foi criado por Francis Galton.

10ª – A primeira utilização de uma impressão digital para prender e condenar um criminoso ocorreu na França, em 1902.